A Secretaria de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro confirmou a detecção do vírus da gripe aviária (H5N1) em nove galinhas-d’angola do BioParque, localizado na capital fluminense. Os casos foram identificados na área conhecida como Savana Africana, que permanecerá interditada por pelo menos 14 dias como medida de segurança sanitária.
A confirmação veio após análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas, referência nacional no diagnóstico de doenças aviárias. A ação imediata incluiu o isolamento da área afetada, inspeções técnicas e o reforço no controle de circulação de pessoas e animais dentro do parque.
Embora o restante do BioParque esteja autorizado a reabrir parcialmente, as autoridades seguem monitorando de perto a situação. Técnicos da Secretaria Estadual de Saúde acompanham diariamente 15 funcionários que tiveram contato direto com as aves infectadas. Até o momento, nenhum deles apresentou sintomas.
A Secretaria ressaltou que não há risco de transmissão da gripe aviária por meio do consumo de carne ou ovos, e que casos de contaminação humana são extremamente raros. Ainda assim, as equipes continuam atentas a qualquer sinal de expansão do surto.
O episódio acende um alerta sobre a importância da vigilância constante em locais que abrigam animais silvestres e exóticos. As medidas adotadas seguem os protocolos internacionais para prevenção e contenção da influenza aviária, garantindo a segurança dos visitantes, funcionários e da fauna do parque.
As autoridades reforçam que o vírus foi rapidamente identificado e isolado, o que reduz significativamente os riscos à saúde pública. A reabertura completa da Savana Africana dependerá da evolução do monitoramento e da autorização dos órgãos sanitários competentes.