A balança comercial do Estado do Rio de Janeiro alcançou um superávit de US$ 9,9 bilhões nos oito primeiros meses de 2025. Entre janeiro e agosto, a corrente comercial fluminense — que soma exportações e importações — chegou a US$ 49,4 bilhões, com destaque para os US$ 29,6 bilhões exportados frente a US$ 19,7 bilhões importados. Com esse desempenho, o estado mantém a segunda posição no ranking nacional de exportações e a terceira em importações, segundo dados do Comex Stat, sistema do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O governador Cláudio Castro ressaltou a importância do resultado para a economia. “O Rio de Janeiro tem um papel relevante no comércio exterior brasileiro e o desempenho da balança comercial fluminense comprova isso. Confirma também a capacidade produtiva do estado e evidencia o peso de setores fundamentais como petróleo, gás e siderurgia. Nosso compromisso é ampliar ainda mais esse potencial para criar mais oportunidades para a nossa população”, afirmou.
De janeiro a agosto, o Rio respondeu por 13% das exportações e 11% das importações nacionais. Os principais parceiros comerciais foram a China, com uma corrente de US$ 12 bilhões, e os Estados Unidos, com US$ 10,9 bilhões, além de França, Espanha e Holanda. O petróleo continua liderando as vendas externas, representando 78,9% das exportações, o equivalente a US$ 23,4 bilhões. A indústria siderúrgica também teve papel expressivo, movimentando US$ 1,2 bilhão em exportações.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi, destacou que a meta é ampliar ainda mais a competitividade do estado. “Trabalhamos para abrir novos mercados e fortalecer não apenas os setores tradicionais, mas também novas cadeias produtivas, capazes de gerar valor agregado e empregos de qualidade para os fluminenses”, disse.
No ano passado, a balança comercial fluminense já havia fechado em alta, com superávit de US$ 17,8 bilhões. A corrente comercial de 2024 totalizou US$ 73,7 bilhões, sendo US$ 45,7 bilhões em exportações e US$ 27,9 bilhões em importações.
