Rodrigo Bacellar assume interinamente o governo do Rio durante licença de Cláudio Castro

Nesta segunda-feira (16 de junho), Rodrigo Bacellar (União Brasil) assume como governador em exercício do Rio de Janeiro, substituindo o titular Cláudio Castro (PL), que se afastou por 10 dias para viajar com a família. A ocasião marca a primeira vez que Bacellar, presidente da Alerj e pré-candidato ao governo estadual, ocupa o Palácio Guanabara após a renúncia do ex-vice-governador Thiago Pampolha (MDB), que assumiu uma vaga no Tribunal de Contas do Estado.

Durante sua gestão interina, Bacellar intensificará sua presença no interior fluminense, iniciando a agenda em Campos dos Goytacazes, cidade natal e importante reduto eleitoral, onde inaugurará um destacamento do Corpo de Bombeiros e lançará a pedra fundamental de uma nova policlínica da Polícia Militar. No mesmo dia, viajará para São Francisco de Itabapoana para inaugurar outro quartel dos Bombeiros.

A estratégia faz parte da tentativa de fortalecer sua imagem em segurança pública – tema central na pré-campanha de 2026 – e se estabelecer como alternativa ao provável adversário, Eduardo Paes (PSD). Paes, por sua vez, tem focado na defesa da regulamentação da Guarda Municipal Armada, enquanto Bacellar aposta em inaugurações e ações mais visuais no tema.

A decisão de Pampolha de integrar o TCE, ribaltada em uma típica “dança das cadeiras” política, facilitou a sucessão e posicionou Bacellar como candidato oficial de Castro. O governador tem o desejo de lançar sua candidatura ao Senado em 2026, e por obrigação legal precisará renunciar ao mandato até abril do próximo ano. Esse contexto político revela uma movimentação cuidadosamente orquestrada para consolidar Bacellar como herdeiro político do governo estadual .

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